sexta-feira, abril 27, 2007

Atalaia - AGU interpela Prefeito de Salinas. Diário do Pará.

A Advocacia Geral da União interpelou judicialmente o prefeito de Salinas, Di Gomes, para que esclareça declarações e acusações que fez contra a Gerência Regional de Patrimônio da União, durante audiência pública realizada no último dia 16, naquele município. A AGU quer saber, por exemplo, que tipo de arbitrariedade teria sido cometida contra barraqueiros do Atalaia durante o processo de notificação de ocupantes irregulares da praia. Di Gomes terá que responder ainda se concedeu alvarás de construção para fins comerciais e residenciais na praia e se orientou os barraqueiros a ignorar as notificações da GRPU.

A pedido da GRPU, o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves já iniciou levantamento, em Salinas, para identificar todos os tipos de ocupações na praia do Atalaia. Os peritos também farão coleta de água e inventário florístico da região. O objetivo é definir as áreas de uso comum e de proteção permanente. Dentro de dez dias, o levantamento estará concluído.

quarta-feira, abril 25, 2007

Favela do Atalaia e o Ultimato do GRPU

Após o ultimato da GRPU (gerente Neuton Miranda) para a retirada em 60 dias das barracas do Atalaia os barraqueiros, alguns órgãos oficiais eos políticos de sempre e de ocasião, reuniram-se e proclamaram ainexequibilidade da ordem "nem com a força policial" segundo um deles -o Deputado Arnaldo Jordy. Se tal bravata fosse proclamação dedesobediência civil a favor de causa indubitável justa eu louvaria.Mas a disposição, condições sanitárias, número, usos inapropriados etamanho das barracas atropelam e favelizam a praia que, portanto,depõe de forma clara contra qualquer argumento em favor da suapermanência nas condições atuais.

Ato contínuo joga-se as âncoras "sobrevivência familiar" e "por quenão os ricos e influentes do Farol Velho?". Quanto a primeira deve-seiçar e escolher forma e local mais adequado para garantir o pão decada dia. E que a segunda âncora (de ouro talvez) seja erguida com amesma firmeza. Que tal aproveitar a crise e proibir também a entradade veículos no Atalaia?

Evidente que o descompromisso costumeiro dos políticos, populaçãolocal e do público frequentador, em sua maioria dito chique, com asaúde da praia nos trouxeram a este ponto em Salinas. E assim temos a espinha do peixe, frito com óleo diesel, posto à mesa ou na areia a nos entalar a garganta. De qualquer modo o mar mais cedo ou mais tarde cobrará a sua taxa de marinha.

Mauro Bonna. Diário do Pará.

Até o final de maio estarão prontos 600 metros, já passando da Cata. No próximo aniversário de Belém, o prefeito já terá condições de inaugurar 1,5 quilômetro. É a esperada orla de Belém nascendo

segunda-feira, abril 16, 2007

Barracas. Diário do Pará (Repórte Diário) 16 abr 2007.

Barracas

Os donos de barracas instaladas na praia do Atalaia, em Salinas, marcaram para hoje, às 10h, reunião em um hotel da cidade. O objetivo é tratar o assunto que mais vem atormentando os barraqueiros e funcionários dos estabelecimentos na orla do Sal: a ameaça de retirada das barracas do local. Eles pretendem, durante a reunião, produzir um documento que será encaminhado à governadora Ana Júlia. Com a ameaça de retirada das barracas, eles dizem que centenas de pais de família irão ficar sem o ganha pão, e esperam uma solução da governadora.

Parque do Utinga

O Parque do Utinga compõe as áreas institucionais (Embrapa, UFRA, ...) da cidade de Belém. Podemos dizer que é quase um milagre que ainda resista ao descaso que corrói os espaços verdes urbanos!


terça-feira, abril 03, 2007

Tv. Dom Bosco, em frente ao colegio e igreja do carmo, ainda com vista para o rio guamá.

GRPU continua a desobstruir vias. Diário do Pará 3 abr 2007.

A Gerência Regional do Patrimônio da União (GRPU) deve impetrar sete processos para a desobstrução de vias este mês. Um estudo parcial apontou pelo menos 14 vias que devem ser desobstruídas. Em geral, são vias que dão acesso ao rio Guamá ou à baía do Guajará em bairros que acompanham parte da orla da cidade. “Estamos preparando ações de reintegração de posse para devolver essas vias à população”, afirmou o gerente da GRPU, Neuton Miranda. “Nossa expectativa é de maior agilidade para a resolução dos processos. Estamos recolhendo elementos para a Advocacia Geral da União dar andamento às ações judiciais”, disse.

Segundo o gerente, a maioria das ocupações é de pessoas jurídicas. Os ocupantes podem ser indenizados ou multados. “Qualquer decisão compete à Justiça, seja a indenização ou penalização”, afirmou. A multa é de R$ 30 por metro quadrado. Se a ocupação não for retirada após um mês de notificação a multa dobra de valor.