segunda-feira, outubro 16, 2006

Incêndio na Estrada Nova

Infelizmente mais um incêndio desabrigou famílias na Estrada Nova no domingo 15 outubro. O sinistro ocorreu no Porto do Sal e queimou cerca de 26 casas - algumas com perda total - e duas embarcações. A configuração da área, já degradada socialmente, prejudicou o trabalho dos bombeiros. Por ser o único porto municipal deveria ser tratado com zelo pela Prefeitura de Belém e quem sabe acoplar o mesmo ao projeto Portal da Amazônia.
Enquanto não se tomar medidas urbanísticas sérias estes tristes episódios se repetirão como os já ocorridos em dezembro de 2005 e, mais recente, em 14 de junho de 2006.

3 comentários:

Anônimo disse...

CLAMOR DA CIDADE VELHA

É lamentável o fato da ocorrência de incêndio na “vila” chamada “malvina” - localizada por detrás do “Porto do Sal”, na Trav. Gurupá, beira rio/Cidade Velha – uma vez que famílias inocentes perderam parcial ou totalmente seus bens.
Por corolário, muitos moradores estão a procurar a Prefeitura Municipal no sentido de tentarem obter recursos para a reconstrução de suas casas. Acontece que, no local, certamente o financiamento da reconstrução de novas casas, pelo Poder Municipal, irá a beneficiar a reabertura de uma “boca de fumo” e do local de esconderijo de meliantes e do retorno da prostituição infantil.
Por efeito, seria o momento aconselhável e oportuno de a Prefeitura Municipal fazer o remanejamento de pessoas e reconstrução das casas para outro local de solo firme, tendo em vista a abertura de via de acesso à baía, a higiene e salubridade das crianças, em razão de se tratar de interesse difuso, tanto a defender o interesse à saúde e moradia dessas pessoas quanto de abrir acesso à Baía de Guajará. Portanto, se a Prefeitura irá gastar, que gaste de uma só vez!, tanto para reconstruir as casas hoje em outro local, quanto a poupar gastos com a desapropriação futura dessas palafitas, para a integração do Porto do Sal ao “Projeto Orla” da gestão Municipal.
Logo, essa iniciativa tem que ser de imediato, porque os malfeitores já estão a financiar a reconstrução em prejuízo a todos.
Pois bem, a “Cidade Velha” clama por melhorias para todos, incluindo a saúde dos futuros remanejados e a abertura de vias, para a valorização do patrimônio artístico e histórico a beneficiar um público muito maior para acesso ao rio. Sonha-se, pois, com a Cidade Velha histórica vista nas fotos antigas a resgatar o bucolismo e a serenidade do que o “fórum landi” trouxe a público em sua exposição de março deste ano no Centro Histórico - Praça do Carmo.

Fórum landi.

Movimento Orla livre e moradores da Cidade Velha.

Anônimo disse...

CLAMOR DA CIDADE VELHA

É lamentável o fato da ocorrência de incêndio na “vila” chamada “malvina” - localizada por detrás do “Porto do Sal”, na Trav. Gurupá, beira rio/Cidade Velha – uma vez que famílias inocentes perderam parcial ou totalmente seus bens.
Por corolário, muitos moradores estão a procurar a Prefeitura Municipal no sentido de tentarem obter recursos para a reconstrução de suas casas. Acontece que, no local, certamente o financiamento da reconstrução de novas casas, pelo Poder Municipal, irá a beneficiar a reabertura de uma “boca de fumo” e do local de esconderijo de meliantes e do retorno da prostituição infantil.
Por efeito, seria o momento aconselhável e oportuno de a Prefeitura Municipal fazer o remanejamento de pessoas e reconstrução das casas para outro local de solo firme, tendo em vista a abertura de via de acesso à baía, a higiene e salubridade das crianças, em razão de se tratar de interesse difuso, tanto a defender o interesse à saúde e moradia dessas pessoas quanto de abrir acesso à Baía de Guajará. Portanto, se a Prefeitura irá gastar, que gaste de uma só vez!, tanto para reconstruir as casas hoje em outro local, quanto a poupar gastos com a desapropriação futura dessas palafitas, para a integração do Porto do Sal ao “Projeto Orla” da gestão Municipal.
Logo, essa iniciativa tem que ser de imediato, porque os malfeitores já estão a financiar a reconstrução em prejuízo a todos.
Pois bem, a “Cidade Velha” clama por melhorias para todos, incluindo a saúde dos futuros remanejados e a abertura de vias, para a valorização do patrimônio artístico e histórico a beneficiar um público muito maior para acesso ao rio. Sonha-se, pois, com a Cidade Velha histórica vista nas fotos antigas a resgatar o bucolismo e a serenidade do que o “fórum landi” trouxe a público em sua exposição de março deste ano no Centro Histórico - Praça do Carmo.

Fórum landi.

Movimento Orla livre e moradores da Cidade Velha.

Anônimo disse...

“CIDADE VELHA, CIDADE MORTA”

Com a saída do “forum Landi”, a Cidade Velha, mais especificamente os locais Trav. Gurupá e a Praça do Carmo, voltaram a ser “palcos” dos tristes, lamentáveis e negativos acontecimentos. Muitos roubos às pessoas nessas localidades são realizados; furtos com rompimentos de obstáculos, tais como arrombamentos de lajes, de paredes, janelas e portas são uma constante, em verdadeira afronta aos que vivem nesses arredores.
A razão disso, é a falta de policiamento ciclístico ostensivo à noite, período mais perigoso, uma vez que viaturas apenas passam sem que localizem os meliantes escondidos nos vãos das portas largas e às escuras. Por isso, indaga-se: Se a UFPA, FUMBEL, IPHAN e outras entidades ligadas ao patrimônio histórico, têm interesse na preservação, do que adiantaria o esforço do “fórum Landi” no trabalho de orientação aos moradores para a restauração, sem que haja o necessário policiamento, no intuito de evitar a pichação, o furto de lustres e azulejos, verdadeiras obras de arte? A bem da verdade, não se vê vontade política.
Ademais, a Cidade Velha está à espera da abertura dos logradouros que dão acesso à baía do Guajará/rio Guamá. Muitas dessas ruas já são, de fato, “privadas”, tomadas por indústrias, fábricas e portos, a obstaculizarem a vista do rio Guamá, sem que os moradores e turistas, que aqui vêm durante a festa do Círio e outros eventos, saibam que Belém é uma Capital à beira de uma baía.
Em nota veiculada no dia 26.09.2006, no Diário do Pará, o alcance do “Projeto Orla” será do “Mangal das Garças” até a Av. Fernando Guilhon. Na outra extremidade, está o “Forte do Castelo” com o Complexo “Feliz Lusitânia”. Entretanto, “o coração da Cidade Velha” – como o Centro Histórico do entorno da praça do Carmo, a Rua Siqueira Mendes, o Porto do Sal e a Av. Tamandaré – estará alijado desse fabuloso projeto. Algo tem que ser feito, já que a restauração, o embelezamento e a inclusão dessa parte esquecida, são de suma importância para a preservação do acervo de “Antônio Landi”. Esta é a razão, pela qual, moradores mobilizados vêm informar e solicitar publicamente ações à Prefeitura e a outros órgãos envolvidos, no afã de melhorar a iluminação, policiamento e inclusão do centro histórico, a exemplo do “Mangal das Garças”, “Ver-o-rio” e “Forte do Castelo”, até porque se trata de interesse difuso, i.e., de um grupo indeterminado de pessoas, a almejar a vista da baía, melhoria do ar, da ventilação, e diminuição da poluição do rio Guamá.
De certo, a iniciativa contará com o apoio dos Ministérios Públicos em suas três esferas, de vez que a questão ambiental trata-se competência concorrente. Só assim, a Cidade Velha poderia tornar-se “Cidade Viva”, sem utopia.

Moradores da Cidade Velha